Na última semana de novembro de 2019 circulou na mídia social um texto sobre o trágico acidente do apresentador Gugu Liberato mencionando que a causa de seu falecimento não foi o acidente, mas sim uma decisão errada.
Esta matéria foi atribuída a um médico geriatra, onde relata inúmeros casos de acidentes com pessoas em idades mais avançadas. Peço desculpas ao autor e aos leitores, pois não guardei o texto e por isso não consigo destacar o seu autor.
Como rotina em minha vida, eu tenho por hábito transformar tudo em “case” no mundo empresarial e desta vez não foi diferente.
Tracei um paralelo com as decisões empresariais correlacionando os riscos que executivos e empresários assumem em suas atividades.
Inicialmente, parece estranho que empresas não consigam travar ações que as colocam em riscos. Podem acreditar: Isso ocorre com muita frequência.
Alguns casos são fraudulentos, outros pura negligência e outros ainda, por interesses pessoais.
O fato é que qualquer que seja o fator motivacional, as empresas estão expostas a situações que em certos casos a levam ao desaparecimento.
Há diversos exemplos que ilustram tais situações. Podemos lembrar do caso “Dieselgate” que resultou em elevadíssimos prejuízos. E pode aumentar.
O caso no brasil de uma empresa líder de alimentos e com uma marca de altíssimo valor, que teve de ser negociada após um colapso financeiro ocasionado pelo erro da direção financeira não efetuar proteções cambiais para suas operações.
Os casos de mineradoras que não realizaram corretamente manutenção preventivas e/ou não tomaram as ações corretivas (pelo menos é assim que definem), causando os maiores acidentes ambientais do Brasil.
Bancos que operaram descobertos, entre outros.
Além disto, muitos outros casos com menor importância financeiras e impactos na sociedade, são praticados regularmente. Talvez isso ocorra em função da capacidade em assumir riscos e, independente do motivo, o ponto essencial é a vulnerabilidade das empresas.
Não é fácil a sua identificação. Em alguns casos a alta direção ou mais ainda, os seus acionistas desconhecem os procedimentos em suas empresas e, somente quando o dano já fora realizado é que tomam conhecimento.
Como consequência fica o prejuízo, o falecimento de tudo que fora conquistado. Todos perdem: mercado, empregados, acionistas, fornecedores, clientes e etc.
Em outro momento falaremos mais sobre as possíveis causas e possibilidades de identificar estas situações.
Sebastião Netto
Sócio da SNE
02/12/19
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